Trabajo, autogestión y reconocimiento: un análisis del Movimiento Nacional de Recicladores en Brasil desde una perspectiva sociohistórica
DOI:
https://doi.org/10.14198/ambos.26058Palabras clave:
recicladores, movimientos sociales, economía solidaria, reciclaje popular, luchas popularesResumen
Este trabajo tiene como objetivo presentar los elementos constitutivos, transformaciones, peculiaridades y desafíos actuales del Movimiento Nacional de Recicladores (MNCR), a través del relato y análisis de su historia y sus agendas de lucha. Para ello, primero contextualizamos la formación de las primeras organizaciones de recicladores, destacando el contexto sociopolítico del surgimiento de nuevos movimientos sociales y la construcción de alternativas de trabajo para la población urbana más vulnerable. Destacamos la vinculación del movimiento con la Economía Solidaria y sus principios. También abordamos la experiencia concreta de organizar a los recicladores en un movimiento nacional, analizando las agendas de demandas de los primeros encuentros, los documentos fundacionales y la estructura actual del movimiento. Con ello, interpretamos el MNCR desde cuestiones como: la evolución de la lucha por el derecho al trabajo hacia la lucha por el reconocimiento de la profesión; la organización en forma de empresa económica solidaria y sus implicaciones económicas y políticas; la construcción de una identidad social y políticamente valorada para el reciclador como estrategia de fortalecimiento de la categoría. Con los años, a través del MNCR, los recicladores han ido tomando las riendas de su organización, reclamando espacios de protagonismo y obteniendo unos logros. Finalmente, verificamos que la historia del movimiento de los recicladores se mezcla con la historia de la Economía Solidaria en Brasil, sin embargo, no puede confundirse con ella.
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