Trabajo, autogestión y reconocimiento: un análisis del Movimiento Nacional de Recicladores en Brasil desde una perspectiva sociohistórica

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14198/ambos.26058

Palabras clave:

recicladores, movimientos sociales, economía solidaria, reciclaje popular, luchas populares

Resumen

Este trabajo tiene como objetivo presentar los elementos constitutivos, transformaciones, peculiaridades y desafíos actuales del Movimiento Nacional de Recicladores (MNCR), a través del relato y análisis de su historia y sus agendas de lucha. Para ello, primero contextualizamos la formación de las primeras organizaciones de recicladores, destacando el contexto sociopolítico del surgimiento de nuevos movimientos sociales y la construcción de alternativas de trabajo para la población urbana más vulnerable. Destacamos la vinculación del movimiento con la Economía Solidaria y sus principios. También abordamos la experiencia concreta de organizar a los recicladores en un movimiento nacional, analizando las agendas de demandas de los primeros encuentros, los documentos fundacionales y la estructura actual del movimiento. Con ello, interpretamos el MNCR desde cuestiones como: la evolución de la lucha por el derecho al trabajo hacia la lucha por el reconocimiento de la profesión; la organización en forma de empresa económica solidaria y sus implicaciones económicas y políticas; la construcción de una identidad social y políticamente valorada para el reciclador como estrategia de fortalecimiento de la categoría. Con los años, a través del MNCR, los recicladores han ido tomando las riendas de su organización, reclamando espacios de protagonismo y obteniendo unos logros. Finalmente, verificamos que la historia del movimiento de los recicladores se mezcla con la historia de la Economía Solidaria en Brasil, sin embargo, no puede confundirse con ella.

Citas

Andrade, M. T. (2023). O trabalho dos catadores e as ambivalências da economia soli-dária. Revista Contemporânea, 3(4), 2886-2901. https://doi.org/10.56083/RCV3N4-010

Antunes, R. (2003). Os sentidos do trabalho. Boitempo Editorial.

Bertucci, A. (1996). Limites e possibilidades de organização dos excluídos. Os projetos comunitários da Cáritas Brasileira. En L. I. Gaiger (ed.), Formas de combate e resis-tência à pobreza. Ed. Unisinos.

Gohn, M. G. (2008) Abordagens teóricas no estudo dos movimentos sociais na américa latina. Caderno CRH, v. 21, n. 54, p. 439-455. https://doi.org/10.1590/S0103-49792008000300003

Iffly, C. (2010) Transformar a metrópole: Igreja católica, territórios e mobilizações so-ciais em São Paulo 1970-2000. Ed. Unesp.

IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. (2010) Pesquisa sobre pagamento por serviços ambientais urbanos para gestão de resíduos sólidos.

IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. (2013) Situação social das catadoras e dos catadores de material reciclável e reutilizável.

Isaac Silva, P. H. (2007) Análise das relações reciprocitárias em cooperativas de catado-res de lixo de Brasília. [Tesis de maestria no publicada]. Universidade de Brasília. https://doi.org/10.1590/S0102-69922007000100013

Isaac Silva, P. H. (2015) O que fazemos do que fazem de nós: Trajetórias sociais e mili-tância entre os catadores de materiais recicláveis no Brasil. [Tesis doctoral no publi-cada]. Universidade de Brasília.

Melazzo, E. S. y Guimarães, R. B. (2010) Exclusão social em cidades brasileiras: Um desafio para as políticas públicas. Ed. Unesp.

MNCR (2001). Carta de Brasília. 1º Congresso Nacional do MNCR. http://www.mncr.org.br/box_1/principios-e-objetivos/carta-de-brasilia

MNCR (2003). Carta de Caxias do Sul. 1º Congresso Latino Americano de Catadores. http://www.mncr.org.br/box_1/principios-e-objetivos/carta-de-caxias-do-sul

MNCR (2005). Cartilha de Formação do MNCR.

MNCR (2009). Caminhar é resistir... https://doi.org/10.17771/PUCRio.escrita.14232

MNCR (2012). Declaração de Princípios e objetivos do Movimento Nacional dos Cata-dores de Materiais Recicláveis.

Oliveira, C. B. (2015). A igualdade através da diferença e as estratégias de reconheci-mento do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR). Ágora, 17(1), 132-143. https://doi.org/10.17058/agora.v17i1.6151

Ribeiro, S. Q. (2012) A territorialização e a organização do movimento nacional de ca-tadores de material reciclável em municípios da Região Oeste do Paraná. [Tesis de maestria no publicada]. Unioeste (PR).

Rodríguez, C. (2002) À procura de alternativas econômicas em tempos de globalização: o caso das cooperativas de lixo na Colômbia. En B. S. Santos (ed.). Produzir para Viver: Os caminhos da produção não capitalista. Civilização Brasileira.

Rossi, F. C. R. (2019) O Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) e os governos do PT: trama pelo sentido da política pública. Revista Brasi-leira de Políticas Públicas e Internacionais, v.4, n.3, pp. 105-130. https://doi.org/10.22478/ufpb.2525-5584.2019v4n3.47484

Santos, B. S. (2002) (ed.). Produzir para Viver: Os caminhos da produção não capitalis-ta. Civilização Brasileira.

Santos, R. B. (2008) Movimentos sociais urbanos. São Paulo: Ed. Unesp.

Scarpinatti, M. (2008) Trabalhadores do "lixo": A organização das cooperativas de catadores de materiais recicláveis em São Paulo 2000/2005. [Tesis de maestria no publicada]. PUC-SP.

Silva, R. B. (2006) O Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis: Ato-res, governação, regulação e questões emergentes no cenário brasileiro. Interthesis, v. 3, n. 2.

Singer, P. (2002a) A recente ressurreição da economia solidária no Brasil. En B. S. San-tos (ed.). Produzir para Viver: Os caminhos da produção não capitalista. Civilização Brasileira.

Singer, P. (2002b) Introdução à Economia Solidária. Fundação Perseu Abramo.

Estadísticas

Estadísticas en RUA

Publicado

04-06-2024

Cómo citar

Isaac Silva, P. H. (2024). Trabajo, autogestión y reconocimiento: un análisis del Movimiento Nacional de Recicladores en Brasil desde una perspectiva sociohistórica. Revista De Ciencias Sociales Ambos Mundos, (5), 17–28. https://doi.org/10.14198/ambos.26058